Coca-cola e Marketing de Rede, o que tem aver?

coca-cola e mmn o que tem a ver?


Todo dia alguém cruza seu caminho com teorias do tipo “marketing multinível não é um negócio legítimo”? Se responder que sim, digo-lhe que não se preocupe, pois você não é o único a padecer desse mal. Se responder que não, serei obrigado a dizer-lhe que você não está trabalhando no ritmo que deveria. É impossível estar a mostrar o plano todo dia sem que ao final da semana você tenha acumulado na bagagem duas ou três histórias de pessoas que, além de não se cadastrarem em sua empresa, ainda tentaram lhe dissuadir do negócio com suas crenças céticas. E as artimanhas são muitas: desde jurar pela mãe que “isso é uma pirâmide”, até aquelas continhas que mostram que seguindo o plano de marketing, em apenas seis meses toda a população do planeta já estaria cadastrada e que, por isso, o negócio é inviável.

 Bem, meu amigo, se você quer ser grande nessa indústria, não tem como fugir disso. Não tem como deixar de cruzar seu caminho com pessoas desinformadas e desconhecedoras de nossa indústria. E, a última coisa que você deve fazer, se realmente pretende ser um líder de sucesso, é se irritar com elas e tentar combatê-las com discussões acaloradas. Em alguns casos, isso é o que elas realmente desejam: que você perca a cabeça. Mas, quando esse não for o caso, e a pessoa estiver agindo ceticamente por pura inocência no assunto, o que você deve fazer não passa de exercer seu trabalho, que é informar essa pessoa corretamente acerca da indústria do marketing de rede e da empresa que você representa.

Como apresentar produtos de marketing de rede

Agora, o que fazer com as pessoas que apelam e fazem considerações ridículas sobre alguns produtos comuns de nossa indústria? Por exemplo, o que dizer ao sujeito que ao final de sua apresentação dá aquela risadinha e diz: “bem, mas esse shake é um produto supérfluo, do qual as pessoas não tem necessidade e que só o compram para participarem do plano de remuneração” ou “ninguém precisa desse suco para viver e a única razão que vejo de alguém o comprar é para tentar ganhar algum dinheiro em cima”. O que responder à alguém com essa mentalidade? Na verdade, fico aqui dando alguns conselhos, mas devo admitir que na prática nem todas as vezes chego a os seguir.

E esse post chega mesmo a ser um desabafo, por que se tem algo que me deixa maluco é esse tipo de comentário (acho-os muito piores do que a comparação com pirâmides ou as contas sobre recrutamento mundial). É como se o sujeito parasse de enxergar o resto do mundo e focasse em apenas procurar um defeito no que lhe está sendo apresentado no momento. Será que ele não percebe que as pessoas não precisam de 90% das coisas que elas compram? Se formos levar a cabo a idéia de só comprar o que realmente precisamos para viver, não compraríamos mais que alimentos, vestimentas e pronto.

Só isso! Pois está provado (sobretudo no Brasil) que nem de um teto precisamos para nos manter vivos – a menos que alguém nos ateie fogo enquanto dormimos embaixo de alguma marquise. Ou seja, quase tudo é supérfluo – inclusive, até alguns alimentos. Ou você acha que o ser humano realmente necessita do requinte que existe na culinária atual para manter-se nutrido? Claro que não. A economia mundial não se sustenta apenas das necessidades primárias do ser humano. Pelo contrário, os mercados vivem de movimentar produtos que, na realidade, todos continuarão vivos se não os comprarem.
marketing coca cola

marketing multinível é igual a qualquer marketing

E o trabalho do profissional de marketing de rede é criar mercado para o produto de sua empresa assim como qualquer outro profissional de marketing. Como por exemplo alguns anos atrás, quando todos vivíamos sem celular e publicidades começaram a nos dizer que eles eram imprescindíveis. A ponto de hoje terem ganhado papel tão importante em nossas vidas. Será que naquela época esse mesmo sujeito cético falou que aquilo se tratava de um produto supérfluo, que estava sendo posto no mercado apenas para fazer alguém enriquecer? Ou será que ele não falou nada e hoje só está resmungando porque o produto que lhe foi apresentado é de uma companhia de marketing de rede? Então, ele tem algo contra o produto mesmo ou simplesmente um preconceito contra o MMN? Não seria o ataque ao produto apenas sua maneira de atacar a indústria? Eu creio que a opção dois seja a mais coerente.

Como sabemos, em geral os produtos da indústria MMN são de qualidade superior aos produtos expostos em prateleiras de supermercado e é justamente por isso que as empresas de MMN procuram pessoas que façam a promoção desses produtos “boca a boca”, pois 30 segundos de um comercial de TV não seriam capazes de explicar as qualidades que lhe fazem um pouco mais caros. Porém, dizer que qualquer produto é algo supérfluo ou, pior, que um produto de uma empresa MMN só vai ser vendido para quem desejar participar dos ganhos da companhia é algo de extrema imaturidade. Olhe nesse instante ao seu redor e veja quantas coisas estão a sua volta, penduradas na parede de sua casa, em cima do centro de sua sala e que você comprou sem que houvesse nenhuma necessidade vital para elas.

 A questão é que existe cliente pra tudo, amigo, mesmo sendo “quase tudo” supérfluo. Então não entre na paranóia pessimista dos outros e quando alguém lhe fizer alguma alegação dessa natureza, entenda que provavelmente o sujeito apenas tem um preconceito contra o MMN e não contra o produto em si. E que, como sempre falo, por mais que você tente, dificilmente mudará a opinião de quem “não quer mudar”. Então, como não há muito o que fazer – e explodir não é uma opção, quando alguém lhe disser que seu produto não encontrará mercado por não ser algo necessário às pessoas, utilize-se do ícone dos produtos “desnecessários”, que mesmo assim se tornou uma das marcas mais valiosas do mundo, e responda com a seguinte pergunta: “por acaso Coca-cola é um bem de primeira necessidade?”.
Previous
Next Post »

Deixe sua dúvida, elogio ou sugestão.
Será um prazer ter o seu Comentário neste blog! ConversionConversion EmoticonEmoticon

Famosos da semana: